Guia inicial para um cultivo indoor de cannabis

O cultivo indoor de cannabis é uma arte que combina paixão, conhecimento e dedicação. Para os entusiastas que buscam total controle sobre o ambiente de crescimento da planta, essa prática tornou-se uma escolha recompensadora.

Seja você um cultivador iniciante ou experiente, este guia abrangente pretende abrir as portas do mundo do cultivo indoor, revelando estratégias e dicas essenciais para o sucesso. Acompanhe!

O que é o cultivo indoor de cannabis?

O cultivo indoor, também conhecido como cultivo interno, refere-se ao método de cultivar plantas em um ambiente controlado dentro de estruturas fechadas, como estufas, quartos ou tendas especialmente projetadas. No contexto da cannabis, o cultivo indoor é uma prática popular entre os cultivadores devido à capacidade de controlar fatores ambientais essenciais, como temperatura, umidade, luz e ventilação.

Por que cultivar?

Ao contrário do cultivo outdoor (ao ar livre), o cultivo indoor oferece uma série de benefícios, como maior privacidade, maior controle sobre as condições climáticas, proteção contra pragas e a possibilidade de cultivar durante todo o ano, independentemente das estações.

Essa abordagem proporciona aos cultivadores a oportunidade de personalizar o ambiente de crescimento para atender às necessidades específicas da planta, resultando em colheitas mais previsíveis e, muitas vezes, de melhor qualidade.

Cultivo indoor vs outdoor

Ao comparar as duas abordagens de cultivo, é crucial considerar alguns pontos-chave:

Custo inicial e manutenção:

O planejamento é a fase de definir quais são suas necessidades e quais recursos serão necessários para suprir essas demandas. Então, comece determinando qual é o seu objetivo, você irá cultivar para ter um maior controle de qualidade, economizar dinheiro ou ter acesso a variedades específicas? Isso influenciará nas suas escolhas de strains, no tamanho do cultivo e nas técnicas aplicadas.

Em seguida, estabeleça um orçamento para seu cultivo, incluindo custos de sementes, equipamentos, eletricidade, nutrientes e outros suprimentos necessários. Por último, escolha strains que atendam às suas preferências e necessidades. Não se esqueça de considerar o nível de experiência necessário para cultivar cada strain.

Impacto ambiental:

O cultivo indoor pode ter um maior impacto ambiental devido ao consumo de energia, enquanto o cultivo outdoor é frequentemente considerado mais sustentável, aproveitando os recursos naturais;

Espaço disponível:

O espaço disponível influencia a escolha entre os métodos. O cultivo indoor é viável mesmo em espaços limitados, enquanto o cultivo outdoor requer espaço aberto.

Ambas as abordagens têm suas vantagens e desafios, e a escolha entre cultivo indoor e outdoor depende das preferências individuais do cultivador, dos recursos disponíveis e dos objetivos específicos de produção. Ambos os métodos podem resultar em colheitas de alta qualidade, desde que sejam gerenciados com cuidado e atenção às necessidades das plantas.

Quais são os estágios de cultivo da cannabis?

Antes de iniciar o seu cultivo indoor, é fundamental compreender as diferentes etapas pelas quais a planta de cannabis passa até atingir a fase de colheita dos buds. Esse conhecimento é essencial para identificar as necessidades específicas da planta em cada estágio de seu desenvolvimento.

Os principais estágios do cultivo da cannabis são divididos em duas fases distintas: a fase vegetativa, que se concentra no crescimento, e a fase de floração, responsável pela formação dos buds. Naturalmente, na natureza, o ciclo começa na primavera, com a fase de crescimento estendendo-se pelo verão, enquanto a fase de floração e colheita ocorrem no outono.

Para proporcionar condições ideais de crescimento, a cannabis necessita de longas horas de exposição à luz, assemelhando-se aos dias mais longos da primavera e verão. Por outro lado, para induzir a floração, é crucial reduzir a quantidade de luz, em imitação aos dias mais curtos do outono.

Portanto, ao replicar essas condições no cultivo indoor, é recomendável expor a cannabis a 18 horas de luz durante o período vegetativo e reduzir para 12 horas durante a fase de floração. Além disso, vale destacar que o estágio vegetativo geralmente ocorre entre 4 e 6 semanas, enquanto o período de floração varia de 8 a 14 semanas.

Além dessas duas fases principais, o cultivo de cannabis envolve outros períodos mais específicos, como germinação e muda. A seguir, apresentamos uma tabela que detalha toda a jornada de crescimento da planta para uma compreensão mais abrangente.

Confira:

Estágio

Descrição

Germinação

Sementes ficam em ambiente úmido para a plântula emergir

Mudas

Plântulas desenvolvem as primeiras folhas

Crescimento vegetativo

Fase de crescimento vigoroso com ciclo de luz diurna mais longo

Pré-floração

Sinais de preparação para a fase de floração, como a aparição de pistilos (“pelinhos”)

Floração

Desenvolvimento de flores com ciclo de luz mais curto

Maturação e colheita

Colheita quando os tricomas mudam de cor e os pistilos se retraem

Passo a passo para ter um cultivo indoor de cannabis

Agora vamos ao assunto principal: o que fazer para iniciar e manter um cultivo indoor de cannabis? Essa é uma decisão muito importante que envolve alguns processos, a começar pelo planejamento. Afinal, não dá para manter um cultivo de strains (variações específicas da planta cannabis) que requerem um bom espaço se você não tem condições de propiciar esse ambiente, por isso é essencial se planejar antes de iniciar sua plantação.

Veja nos próximos tópicos o que deve ser feito na fase de planejamento do cultivo e nos estágios seguintes de uma plantação de cannabis:

1 - Escolha do espaço de cultivo

Após a seleção da cepa que será plantada, é fundamental tomar decisões estratégicas sobre o ambiente de cultivo. Este pode variar desde uma sala, um armário, uma tenda, até mesmo um quarto de hóspedes ou um recanto no porão, dependendo das particularidades da cepa escolhida.

Além de atender às necessidades específicas da cepa, é crucial considerar se o ambiente oferece espaço suficiente para o cultivo e a instalação dos equipamentos de ventilação e iluminação necessários. O ambiente também deve ser à prova de luz, uma vez que vazamentos luminosos durante os períodos escuros podem confundir as plantas e resultar em hermafroditismo.

Outro fator a ser ponderado é a necessidade de manter o cultivo em um ambiente fresco e seco. Altas temperaturas e umidade excessiva podem apresentar desafios significativos no controle ambiental do cultivo.

Adicionalmente, para assegurar um desenvolvimento saudável e evitar imprevistos, é crucial que o ambiente escolhido proporcione condições adequadas de temperatura, umidade e controle de luz. Este passo na jornada de cultivo é fundamental para estabelecer as bases necessárias para o sucesso de todo o processo, desde o crescimento vegetativo até a fase de floração e colheita.

2 - Seleção das sementes

Outra decisão importante no processo de cultivo indoor é a seleção das sementes. Porque dependendo do tipo de semente, a manutenção e monitoramento da plantação pode se tornar mais fácil. Confira abaixo os principais tipos de sementes disponíveis no mercado:

Sementes regulares

São aquelas que nascem naturalmente, numa proporção aproximadamente igual de plantas macho e fêmea. Essas sementes são ideais para cultivadores experientes que desejam explorar a criação de suas próprias genéticas;

Sementes Feminizadas

São sementes que passam por modificações genéticas para produzirem apenas plantas fêmeas. Isso elimina a necessidade de identificar e remover plantas macho, que não produzem flores. As sementes feminizadas são uma escolha popular para a maioria dos cultivadores, pois garantem uma colheita de flores.

Sementes automáticas ou autoflorescentes

Têm uma característica única de florescer independentemente do fotoperíodo (ciclo de luz). Isso significa que elas não dependem da quantidade de luz para iniciar a floração, tornando o cultivo mais simples e flexível. As sementes automáticas são boas opções para iniciantes e para quem tem restrições de espaço ou tempo.

Sementes para iniciantes

São caracterizadas por sua facilidade de cultivo e alta resistência a pragas e a doenças. Elas exigem menos manutenção e são mais tolerantes a erros comuns de iniciantes, como as variações na rega e na nutrição. Ideais para quem está começando, essas sementes selecionadas para os iniciantes ajudam a garantir uma primeira experiência de cultivo bem-sucedida.
  • Paradise-Seeds-Belladonna

    Belladonna

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  • Paradise-Seeds-Caramba

    Caramba

    R$ 199R$ 300
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  • Paradise-Seeds-Allkush

    Allkush

    R$ 199R$ 300
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A escolha entre esses tipos de sementes depende das suas metas de cultivo, do nível de experiência e do seu orçamento. Se você, por exemplo, é novo no cultivo, as sementes feminizadas e automáticas podem ser opções mais amigáveis e garantirão uma colheita mais consistente. No entanto, se você é mais experiente e deseja experimentar cruzamentos e seleções, as sementes regulares podem ser mais adequadas para você.

Ainda vale lembrar que os diferentes tipos de sementes estão disponíveis para uma grande variedade de strains de cannabis e é importante procurar por uma loja de sementes confiável na hora de adquirir as suas.

3 - Iluminação

A iluminação desempenha um papel central no cultivo indoor de cannabis, sendo um fator essencial para garantir a qualidade e o rendimento ótimo das plantas.

Para compreender melhor as opções disponíveis, destacam-se os tipos de luzes mais populares no cultivo de cannabis:

Luzes de vapor

Incluem lâmpadas de sódio de alta pressão (HPS) e lâmpadas de iodetos metálicos (HQI). As HQI são preferíveis no estágio vegetativo, emitindo luz azul que favorece o crescimento de folhas e galhos. Por outro lado, as HPS são ideais na fase de floração devido à sua emissão de luz vermelha e laranja, essenciais para o desenvolvimento dos buds;

Fluorescentes

Luminárias fluorescentes, especialmente as que utilizam lâmpadas T5 de alta produção (HO), são populares devido ao custo acessível de instalação, reunindo refletor, reator e lâmpadas em um único pacote. Além disso, geram menos calor do que as lâmpadas de vapor, eliminando a necessidade de sistemas de resfriamento. Contudo, é importante observar que, geralmente, o rendimento das plantas com lâmpadas fluorescentes pode ser menor. Essa opção é mais comumente utilizada na fase vegetativa ou em processos de clonagem;

Luzes de LED

As luzes de LED se destacam por sua durabilidade, eficiência energética e menor geração de calor, resultando em maior produção de luz e rendimentos superiores. Apesar dessas vantagens, é importante considerar o investimento inicial mais elevado para aquisição. No entanto, a longo prazo, a economia de energia e os benefícios para o cultivo podem compensar esse custo inicial.

Ao escolher a iluminação adequada, é crucial considerar as necessidades específicas de cada estágio do cultivo, otimizando a luz para promover o crescimento vegetativo robusto e a produção abundante de buds.

4 - Ventilação

A ventilação é um aspecto essencial no cultivo de cannabis, desempenhando um papel crucial na troca adequada de ar e circulação, prevenindo o acúmulo de umidade e potenciais problemas de mofo.

A criação de um ambiente bem ventilado pode ser alcançada por meio da instalação estratégica de ventiladores nas paredes. Uma brisa suave e constante proveniente desses ventiladores fortalece os caules das plantas e cria um ambiente menos propício ao desenvolvimento de mofo e à presença de pragas. É importante, no entanto, evitar que os ventiladores apontem diretamente para as plantas, pois isso poderia resultar em queimaduras indesejadas.

Além de promover a circulação de ar, os ventiladores desempenham um papel crucial na captação de dióxido de carbono (CO2), essencial para o processo de fotossíntese das plantas. Durante a fotossíntese, as plantas absorvem CO2 do ar para produzir açúcares e oxigênio. Os ventiladores contribuem para garantir um suprimento contínuo de CO2 fresco às folhas, permitindo que as plantas maximizem sua taxa de crescimento e eficiência na produção de energia.

Além do uso de ventiladores, a implementação de exaustores é outra estratégia eficaz para manter níveis adequados de CO2. Os exaustores desempenham um papel crucial na eficiente troca de ar dentro do ambiente de cultivo, criando condições ideais para o crescimento robusto e produtivo das plantas de cannabis.

5 - Definição do meio de cultivo

Após a organização do espaço, a aquisição de sementes e a instalação de ferramentas de iluminação e ventilação, é crucial direcionar a atenção para a escolha do meio de cultivo. As principais opções disponíveis para o cultivo indoor incluem solo inerte, solo pré-fertilizado, solo composto e hidroponia.

Solo inerte:

É um substrato que não apresenta nutrientes e microorganismos vivos que contribuam para o crescimento da planta. Sua designação como “inerte” reflete a ausência de características de um solo rico em nutrientes ou matéria orgânica. Uma vantagem notável desse substrato é a prevenção da proliferação de insetos e odores indesejados. Contudo, é importante destacar que este tipo de solo requer total intervenção do cultivador para fornecer os nutrientes necessários às plantas;

Solo composto:

É predominantemente composto por matéria orgânica, como húmus, folhas decompostas e outros materiais orgânicos. Esse substrato fornece nutrientes essenciais de origem orgânica e melhora a estrutura do solo, criando um ambiente propício ao crescimento saudável das plantas. É uma escolha excelente para cultivadores que preferem abordagens orgânicas e desejam promover o desenvolvimento robusto de plantas de cannabis;

Solo pré-fertilizado:

O solo pré-fertilizado é um substrato que já possui uma carga significativa de nutrientes essenciais para o crescimento das plantas. Geralmente enriquecido com uma mistura equilibrada de nutrientes antes da venda, esse solo permite que as plantas extraiam nutrientes diretamente do substrato, eliminando a necessidade de adição de nutrientes externos por parte do cultivador;

Hidroponia:

Refere-se à técnica de cultivo sem solo, onde as raízes das plantas ficam imersas diretamente em água contendo sais minerais e nutrientes necessários. Este método é mais indicado para cultivadores experientes, exigindo um profundo entendimento dos nutrientes, pH e manutenção da água para garantir o sucesso do cultivo.

6 - Germinação e mudas

Quando todos os equipamentos e o meio de cultivo estiverem devidamente preparados, estará tudo pronto para dar início ao cultivo propriamente dito.

Para começar, o processo se inicia com a germinação. Coloque as sementes de cannabis em um ambiente úmido e escuro, utilizando, por exemplo, um papel toalha úmido ou um copo d’água. Essa condição estimulará a semente a romper a casca e iniciar o crescimento da raiz. Após alguns dias, quando a raiz tiver se desenvolvido adequadamente, é possível transferir a semente para um meio de germinação, como solo ou solução de nutrientes.

Com o desenvolvimento das raízes, a semente evoluirá para o estágio de muda.

Inicialmente, a muda apresentará uma ou duas folhas pequenas, conhecidas como cotilédones, que fornecem energia à planta até que as folhas verdadeiras comecem a se desenvolver. Este é um momento crucial no ciclo de vida da planta, marcando o início efetivo do crescimento e desenvolvimento.

Ao seguir cuidadosamente esses passos desde a germinação até a fase de muda, você estará estabelecendo as bases para um cultivo bem-sucedido. Cada etapa demanda atenção e cuidado, assegurando que as plantas recebam o suporte necessário para um crescimento vigoroso e saudável ao longo de todo o ciclo de cultivo.

7 - Fase de crescimento

A fase de crescimento da cannabis pode diferir conforme o tipo da planta.

No caso das plantas fotoperiódicas, durante o estágio vegetativo, as mudas desenvolvem folhas verdadeiras e começam a crescer mais rapidamente. De modo que as mudas requerem um ciclo de luz de 18 horas de luz e 6 horas de escuridão. No estágio vegetativo acontece o crescimento das folhas e ramos, sem a formação de flores.

Conforme seu crescimento, o cultivador pode transportar as plantas para vasos maiores à medida que suas raízes se expandem. Certifique-se de manusear as mudas com cuidado para evitar danos às raízes.

A cannabis de semente fotoperiódica costuma ficar no período vegetativo por 2 a 4 meses, dependendo da sua genética, espaço e/ ou necessidade do cultivador.

Já no caso das plantas automáticas, o processo de crescimento é diferente. Pois as variedades automáticas de cannabis não dependem de um ciclo de luz específico para florescer. Por isso, muitos cultivadores optam por manter o ciclo de 18 horas de luz e 6 horas de escuridão durante todo o cultivo da planta, mas isso não é uma regra.

Geralmente, as variedades automáticas de cannabis passam por um curto período de crescimento vegetativo, que pode variar de 2 a 4 semanas.

Também vale lembrar que não se deve fazer o transplante de vasos em mudas automáticas.

8 - Fase de floração

Antes da fase de floração, as plantas podem exibir sinais de pré-floração, como o desenvolvimento de pequenos pistilos. Isso indica que as plantas estão maduras para entrar na próxima fase.

Nessa fase, caso as plantas sejam feminizadas e fotoperiódicas, as flores (buds) começam a se desenvolver e devem ter sua iluminação ajustada para um ciclo de luz diurna mais curto (12 horas de luz, 12 horas de escuridão).

9 - Nutrição e Regagem

Caso você não opte por utilizar um solo fertilizado, será necessário nutrir sua planta com uma solução nutritiva adequada. Visto que a cannabis precisa de vários nutrientes para um crescimento saudável.

Esses nutrientes formam dois grandes grupos: os macronutrientes e os micronutrientes. Aqui está uma lista dos principais nutrientes que a cannabis precisa:

Macronutrientes primários: Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K);
Macronutrientes secundários: Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).

Além dos macronutrientes, a planta também precisa de micronutrientes como Ferro (Fe); Manganês (Mn); Zinco (Zn), etc.

Normalmente, eles são vendidos em forma líquida ou em pó e devem ser misturados na água e regados na planta (com cuidado para não queimá-la).

Vale lembrar que durante o crescimento, a cannabis necessita de mais nitrogênio, enquanto que na fase de floração, ela precisa de mais fósforo e potássio.

Outro cuidado importante no cultivo é não regar demais as plantas, pois as plantas de cannabis são mais suscetíveis a doenças nas raízes e a fungos quando estão em condições muito úmidas.

A quantidade e frequência de regagem vai depender do meio utilizado (solo ou hidroponia), da temperatura do ambiente e do tamanho das plantas.

10 - Monitoramento

Durante a fase de monitoramento e manutenção do cultivo de cannabis, é essencial dedicar atenção constante para garantir o desenvolvimento saudável das plantas. Isso envolve uma série de atividades e observações que desempenham um papel crucial no êxito do cultivo.

Uma das principais responsabilidades nessa etapa é o monitoramento próximo das condições do ambiente de cultivo. Isso abrange verificações regulares da temperatura, umidade, exaustão e iluminação. Manter um registro preciso desses fatores é indispensável para identificar quaisquer flutuações ou variações que possam impactar o crescimento das plantas.

Além disso, é imperativo realizar inspeções regulares em busca de pragas, doenças ou quaisquer problemas de saúde. Identificar e tratar infestações ou problemas precocemente é fundamental para evitar que se disseminem, prevenindo danos significativos ao cultivo. Essa abordagem proativa assegura a saúde contínua das plantas e contribui para colheitas mais robustas e de alta qualidade.

11 - Colheita, secagem e cura

Se tudo der certo, após o florescimento chegará a fase da colheita. O que indica se os buds estão prontos para serem colhidos é a coloração dos tricomas.

O mais comum é recolher as flores quando de 10% a 20% dos tricomas estão com a coloração âmbar, indicando o nível ideal de maturação.

Após a colheita, os buds devem ser secos adequadamente a fim de reduzir a umidade. Tal procedimento é essencial para evitar o mofo e preservar o sabor e a potência. Para isso, os galhos com buds devem ser pendurados em um ambiente escuro e com boa circulação de ar. Esse processo pode levar entre 10 a 14 dias, dependendo das condições do espaço.

Finalmente, depois da secagem, você pode selecionar os melhores buds para serem curados. Esse processo tem como objetivo redistribuir uniformemente os níveis de umidade restante nos buds. E consequentemente há uma melhora no sabor, no aroma e na suavidade do fumo.

Para realizar a cura basta colocar os buds em potes de vidro herméticos. A abertura desses potes precisa acontecer diariamente e por alguns minutos, até que ao abri-los se sinta um aroma agradável de cannabis. Isso pode durar entre 7 e 15 dias

Antes da fase de floração, as plantas podem exibir sinais de pré-floração, como o desenvolvimento de pequenos pistilos. Isso indica que as plantas estão maduras para entrar na próxima fase.

Nessa fase, caso as plantas sejam feminizadas e fotoperiódicas, as flores (buds) começam a se desenvolver e devem ter sua iluminação ajustada para um ciclo de luz diurna mais curto (12 horas de luz, 12 horas de escuridão).

Quais são as ferramentas necessárias para iniciar um cultivo indoor?

Depois de entender como iniciar e manter um cultivo de cannabis, você provavelmente deve estar se perguntando quais ferramentas serão necessárias? Por isso, vamos lá, aqui estão os principais equipamentos e recursos que você precisará:

O que diz a legislação sobre o cultivo de cannabis no Brasil?

De forma geral, o cultivo de cannabis no Brasil ainda é ilícito. Entretanto, em algumas situações a justiça abre exceções:

Uso medicinal:

Mediante a uma autorização judicial, o cultivo de cannabis para fins medicinais, como a produção de óleo CDB, é permitido pela legislação;

Uso científico:

Instituições de pesquisa, universidades e empresas podem receber autorizações especiais para o cultivo de cannabis, desde que elas comprovem que a plantação é para desenvolver pesquisas ou medicamentos.

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